(A Fazenda Algodões)
Oh! Que saudade
Que sinto
Da minha infância querida...
Visitar a casa
da vovó
Era meu passeio preferido!
Recordo-me daquele riacho
que cortava a região
Brincar em suas águas cristalinas
enchia-me de prazer, emoção!
Olhar aquela várzea
com um verde por todo lugar
As plantações de milho,algodão, feijão
dava gosto de olhar!
Fecho os olhos
vejo meu vovô
No pé do rádio à escutar
Os cantadores de viola
Nessa hora ninguém podia lhe atrapalhar!
Minha vovó sentadinha
Numa máquina a costurar
Minha titia querida
arrumando-se pra logo mais
Aulas no grupo escolar ir ministrar!
São coisas que estão
guardadas em minha memória
E vez por outra...
Gosto de recordar!
Em meus ouvidos
ainda ecoa
O famoso apito do trem
Ficava eu encantada
Vendo aquela enorme máquina
Faceira no seu vai e vem!
Parecia uma serpente
mexendo pra lá e pra cá
Com um gingado gostoso
Pelos trilhos à deslizar!
São imagens especiais
Que em minha mente compactadas estão
Vez por outra é como folhear
um livro
Que guardo com carinho
dentro do meu coração!
Profª Fatuca.
BELÍSSIMA POESIA,POR ISSO QUE TE ADMIRO TANTO,VOCÊ É MUITO INTELIGENTE E CRIATIVA.
ResponderExcluirEm busca de imagens de "milharal", desci aqui, Fatuca (pofª, como eu), e não só gostei da imagem (que vou salvar) como da linda poesia - que me reportou à infância. Vou até à primeira postagem, retornando no ano que vem...
ResponderExcluirBeijos,
da Lúcia
Que bom amiga Lúcia! Que vc aportou mesmo no meu Cantinho da Poesia...
ResponderExcluirFeliz por tê-la por aqui!!!