Deixa-me Vento! Dizia
A Flor pálida de terror
E o Vento, bravo e valente,
Assobiava levando a flor.
Deixa-me, deixa-me, Vento!
Dizia a Flor a chorar
"Eu sou parte de uma árvore
Não me deixes a vagar".
E o Vento, veloz e frio
Com um cantar zombador,
Por sobre o ar se expandia
se expandia jogando a Flor.
"Ai balanços de meus galhos
Carinhosamente a embalar;
"Ai, gotinhas de orvalho
Quando vinhas me banhar!..."
Chorava a Flor, e gemia
Triste, apovorada com temor
E o Vento bravo e frio
Assobiava levando a Flor.
Profª Fatuca, 2012.
Parafraseando mais uma vez com minha musa inspiradora: Cecília Meirelles(A Flor e a fonte)
ResponderExcluirlinda,mana.
ResponderExcluir