I
Ela chega sutilmente
A bendita "solidão"
Parece até que fez contrato
Com meu pobre coração!
II
Solidão chegou...
E não veio sozinha
Trouxe com ela a saudade
São amigas as bichinhas!
III
Teus passos me incomodam
Teu cheiro me aborrece
E ao ouvir tua voz
A minha tristeza só cresce!
IV
Às vezes dentro de mim
Há um deserto sem fim
Outrora tudo é jardim
Com flores viçosas
Sorrindo pra mim...
V
Deixei hoje no varal
Sentimentos pendurados
"Força, fé, esperança...
São eles sempre meus aliados!
Profª Fatuca - 2016.
Êita poetinha, a tal solidão de fato é fera... nos devora. Ela é amiga das horas, prima irmã do tempo, e, faz nossos relógios caminharem lentos a causar descompasso em nossos corações. Contudo, às vezes é melhor companhia do que sentir-se SOLITÁRIO em meio a multidões.
ResponderExcluirE sendo assim, como me falou certa vez uma Angicana com pêlo debaixo da língua de nome Ozenir Bezerra, digo-lhe também: “Lenha da fogueira... pois a cantiga espera quem a dê ouvido... numa solidão de amigos”.
Enfim: jamais se sinta sozinha, pois o universo conspira a seu favor.
Quando a solidão chega, acorrenta o coração.
ResponderExcluirNostálgico e belo poema
Beijinhos
Maria